sexta-feira, 29 de julho de 2011

Jornalistas na Patogê








A Patogê movimentou seu showroom, na terça-feira passada, com um brunch para jornalistas e formadores de opinião, que foram conhecer o espaço de 400 metros quadrados e a coleção Tropicalize-se, verão 2012, que desfilou no Minas Trend Preview, em maio.

Estiveram lá Neide Magalhães, Ana Cláudia Esteves e Carol Godoy, da revista Encontro; Luciana Avelino e Raquel Ayres, da revista Viver Brasil; Isabela Teixeira da Costa, da Jornada Solidária do jornal Estado de Minas; Cláudia Rezende, do jornal Tudo; Beth Barra e Lady Campos, do jornal Hoje em Dia, Fabíola Paiva, do site Mundo Ela; a blogueira Cris Guerra, do blog Hoje vou assim; Isabela Grecco, do Jornal da Cidade e do site Em Lourdes com Cadu Brandão; Titita Moda, da revista Estilo Minas; Norma Catão, da revista Joyce Pascovitch; o jornalista Wagner Penna, que atua em várias publicações; a apresentadora da TV BH News Alessandra Valente, que também assina a coluna Zoom na revista Viver Brasil; Phillip Martins, do marketing da M&Guia; Iris Chaves, a styling Inês Yamaguchi com Célia Pyramo, da editora Abril em BH; Natália D"ornellas, editora de moda do caderno Pandora, do jornal O Tempo; Pedro Paulo Machado e Poliana Santos de Oliveira, da revista Fotos e Festas, a blogueira Daniela Prata, entre outros.

Um dos objetivos de Patrícia Castro, diretora comercial e proprietária da marca, é abrir o amplo local para manifestações culturais, como lançamentos de livros, CDS, exposições de fotos, palestras.

Os interessados podem entrar em contato com o departamento de marketing da empresa.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Para Lenice


Não sei dizer exatamente há quantos anos conheço Lenice Bismarcker. Talvez 30, porque esse é o tempo que milito no jornalismo e nossos primeiros contatos remetem a essa época distante, em que sua mãe era viva e as duas mantinham uma loja de acessórios no bairro da Serra.

Não sei também quantas vezes entrevistei dona Hilda Magon, intrépida nos saltos altos, com aquele coque de tranças que realçava os traços fortes e maneiras delicadas. Uma lady a quem todas as mães confiavam as filhas, porque ela gostava de festas e abrigava as moças debaixo de asas protetoras.

Mas com Lenice, a amizade de verdade, o querer bem, a troca de afeto, telefonemas e confidências começaram três anos atrás, quando deixei o jornal Estado de Minas e o Marcelo Rios me convidou para escrever sobre moda em sua revista. E ela, que adorava Marcelinho, me ligou para dizer que estava muito feliz por ele me ter ao seu lado.

Aquele telefonema inesperado e generoso, numa manhã distante, me emprestando mil qualidades e competências em uma época em que um incerto futuro profissional se delineava à minha frente, me comoveu e nos estreitou para sempre.

Abri meu coração para Lenice, que, por sua vez, me introduziu no seu mundo cheio de amigos, flores e chapéus.

E ela não se cansava de dizer que, felizmente, a imagem da jornalista compenetrada e arredia, que tinha de mim, se desvaneceu para dar lugar a uma pessoa afetiva e carinhosa, que a abraçava demorado e com força.

Ficamos amigas.

Me comovia sentir como ela se afligia quando o mercado de festas ficava ruim, as noivas e madrinhas rareando no ateliê e o aluguel dos acessórios despencando. Mas era com animação que comemorava a retomada dos bons negócios. Guerreira, estava sempre pensando em uma estratégia para vender seus produtos.

Me encantava a vivacidade de Lenice, dando notícia de tudo que acontecia na cidade, ligada nos jornais, lutando para acompanhar os avanços tecnológicos, a internet, o facebook...

Me deliciava ver como ela, jovialmente, conseguia arrebanhar um bando de gente jovem ao redor atraindo atenção e carinho.

E, particularmente, respeitava a sua cruzada em prol dos chapéus, bandeira de uma vida.

Hoje pela manhã, ao saber que ela se foi, docemente, as recordações tomaram conta de mim.

Fiquei lembrando dos seus telefonemas, iniciados sempre com a promessa de não tomar muito do meu tempo, mas serenada pela minha disponibilidade em atendê-la, pronta para buscar a informação que ela desejava, a oferecer ajuda no que precisasse.

Fiquei pensando na franqueza ingênua de Lenice, na sua lucidez, no quanto ela amava a vida e no tanto que vibrava com as conquistas das pessoas de quem gostava...

Me lembrei do sucesso que fez na noite de autógrafos do último livro da Costanza Pascolato, que promovi, na loja da Mabel Magalhães - estava linda! Em outra noite, me prestigiando novamente, levou uma flor para enfeitar minha roupa, pura delicadeza!

Seus lindos e elegantes vestidos, o eterno chapéu, sua figura mignon, já meio encurvada, passearam pelos meus olhos durante todo o dia de hoje...Ai, que saudade!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Estranho na moda


O estranho na moda, livro da jornalista capixaba Silvana Holzmeister, lançado no sábado passado em BH, é leitura obrigatória para todos que trabalham na área e que querem ir mais fundo nesse território. Atual editora de Projetos Especiais da revista Vogue, a também professora, que batalha no métier há 18 anos, tem um currículo bacanérrimo: começou como editora de Moda e Cultura no jornal A Gazeta, de Vitória, onde criou e coordenou o curso de pós-graduação em Moda da Universidade Vila Velha.
Fez o mestrado em Moda, Cultura e Arte pelo Centro Universitário Senac SP e deixou a cidade natal para comandar a redação da extinta revista L'Officiel - de lá foi parar na Vogue.
O livro é fruto da sua dissertação de mestrado e foi publicado pela Estação das Letras e Cores, comandada por Káthia Castilho, responsável pela publicação de outras excelentes obras, referências bibliográficas importantes no estudo da moda como fenômeno contemporâneo.
Na apresentação da jornalista e professora Elle Alves, outra expert no assunto, "Silvana focaliza sua lupa nas principais alterações comportamentais que aconteceram nos anos 1990, muitas vezes em comparação alinhada com as semelhantes instabilidades sociais experimentadas cem anos antes".
Como diz a autora, a década de 1990 mudou para sempre o universo imagético da moda. Época do visual heroin chic, cuja musa maior foi Kate Moss; de fotógrafos como Corinne Day, David Sims e Juergen Teller; de criadores arrojados como Hussein Chalayan e Alexander McQueen; da excêntrica Isabela Blow, O estranho na moda foge daqueles trabalhos acadêmicos tediosos - ao contrário, é um documento precioso de leitura fácil e agradável.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Talento na MTP

Costumo contar, com orgulho, que quando comecei no mundo da moda, ela também estava dando os primeiros passos em Belo Horizonte e no Brasil. Da criação do famoso Grupo Mineiro à primeira semana fashion do país, patrocinada pela Leslie e promovida por Eloysa Simão - hoje à frente do Fashion Business -, passando por vários movimentos importantes, undergrounds como o Mercado Mundo Mix, ou mais organizados, como o Morumbi Fashion/São Paulo Fashion Week.
Cobri não sei quantos eventos, fiz milhares de reportagens, e vi muita gente boa começando no mercado. Muitos jovens, cheios de sonhos, que chegavam, timidamente, à redação do Estado de Minas, para mostrar seus trabalhos.Poderia citar vários, mas hoje fico com Luis Cláudio, proprietário e estilista da Apartamento 03. Ele veio através de Mary Figueiredo/Mary Design, que estava fazendo a "cabeça" de um traje com o qual ele participaria do concurso de uma revista - acho que inspirado no quadro Café, de Portinari. Daí para a frente, o menino humilde e talentoso, que trabalhava com projetos para cozinhas, não saiu mais da minha vida profissional e pessoal. Acompanho passo a passo a carreira dele, mas sempre me surpreendo com a sofisticação de suas criações, com o rigor, com o gosto pelas dificuldades da costura, com o desafio em ir além das matérias primas. Luis Cláudio/Apartamento 03 são uma uma das atrações do Minas Trend Preview, que começa no dia 11 de maio, no Expominas. Será mais uma oportunidade para ver roupas primorosas desfilarem pela passarela.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vera Motta - conhecem?


Há cerca de um ano e meio, fui a São Paulo para dar uma conferida na feira da Sarah Vaintraub, o Encontro da Moda Feminina. E, entre as boas surpresas que esse tipo de evento sempre revela, me deparei com a marca Vera Motta, de Monte Sião.
Fiquei realmente encantada com o trabalho da proprietária e estilista, Vera Lúcia Motta, responsável por um tricô contemporâneo bem trabalhado em peças criativas e versáteis.
Lembro-me que amei um casaqueto estilo Chanel, que ficou fazendo falta no meu guarda-roupa, apesar das tentativas que fiz para comprá-lo.
Mas, de maneira geral, gostei muito de tudo o que vi no estande.
O que me fez pensar que o mundo mudou, as fronteiras se estreitaram, a internet ampliou os horizontes. Foi-se o tempo em que a pesquisa de moda era restrita a um grupo de privilegiados, que podiam viajar literalmente para copiar os modelitos lá de fora.
É claro que isto foi nos meados dos anos 1980, quando a moda no Brasil estava começando a despontar.
Atualmente, todos têm acesso à informação para elaborar suas coleções com sucesso.
E que bom saber que o tricô de Monte Sião, antes considerado de carregação, tenha representantes como Vera Motta, que poderia estar em qualquer feira internacional pelos bons produtos que cria.
Hoje, recebi um email marketing da marca mineira sobre a coleção de inverno 2011 e me lembrei do nosso encontro. Resolvi escrever o que deveria ter escrito logo após minha volta a BH - daí ela ser o tema deste post.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Reinício...de novo...

Foi assim, sem querer, que esbarrei neste blog abandonado. E, mais do que isto, comecei a ler os comentários de algumas pessoas que, por um motivo ou outro, os registraram neste minifundio. Fiquei surpresa...me deu vontade de continuar a escrever.
Então, resolvi reiniciá-lo, mas com a mesma filosofia de antes: nada do estilo mulherzinha, tipo querido diário, vogais repetidas (exemplo: adoooro!) e beijos para todos, porque a moçada já invadiu esta praia.
Meu negócio é priorizar conteúdo com um tom mais adulto - o que não impede a gente de brincar - para falar de moda, esta paixão antiga que, até hoje, ainda faz meu coração bater forte; falar de arquitetura, decoração e design; falar de comportamento; falar de - por que não? - de política, de economia, de viagens...
Enfim abrir o leque para os fatos e manifestações contemporâneas, criar um espaço aberto de discussão - afinal, não é este o papel da internet nas sociedades capitalistas do século 21?
Então, fica assim...vamos lá!