terça-feira, 27 de outubro de 2009

Performances internacionais no RJ


A emblemática Donatela Versace com Kanye West e Mariah Carey, cortejada por bailarinos, no Oi Fashion Rocks Brasil, que foi realizado nos dias 23 e 24, no Rio de Janeiro.

domingo, 25 de outubro de 2009

Victor Dzenk vai à Grécia


Tenho o maior orgulho de dizer que a primeira matéria sobre Victor Dzenk,que saiu na imprensa, foi assinada por mim. Acompanhei a carreira de muitos jovens que, como ele, se iniciavam no mercado de trabalho, cheios de sonhos. Grande parte venceu. Entre eles, posso citar Jotta Sybbalena, Eduardo Suples, Martielo Toledo, Luiz Cláudio, Ronaldo Fraga...uma geração supertalentosa, com quem tive o prazer de conviver profissionalmente e pessoalmente.
Hoje, o que me encanta em Victor Dzenk é o foco do seu trabalho. Sua marca tem um DNA, é contemporânea, comercial, repleta de estampas, tem formas sexies, está no corpo das celebs.
Victor definiu um caminho em termos de marketing e o segue direitinho. Nesse quesito, ponto para sua fiel escudeira Fernanda Côrtes que marca ali, em cima, batalhando por patrocínios, noticiando o que anda acontecendo nos bastidores da fábrica. E ela já nos coloca a par de...quase tudo que vai rolar com a grife no Minas TRend Preview (4 a 07 de novembro em Alphaville)
O desfile acontecerá no segundo dia, às 20h30, com styling de Rodrigo Cezário, e trilha sonora da Orquestra de Câmara do Sesi interpretando, ao vivo, a Ópera de Orfeu.
Em seu inverno 2010, Victor Dzenk viaja pela Grécia Antiga, trazendo ares oníricos, figuras da mitologia grega com seus deuses e guerreiros, e uma homenagem à Mme Grès, precursora dos drapeados, recurso explorado em diversas peças.
As estampas digitais, traço marcante nas criações do estilista, como sempre serão responsáveis por criar o clima da coleção, com destaque para a “Carlage”, que traz um desenho em micromosaico, lembrando os pisos das ruínas dos templos gregos, com tons e texturas de mármore envelhecido e desgastado. Ferrugem, marrom e bege se juntam à verdes, crus, cinzas e preto na cartela de cores.
(Acima, fotos do lançamento de verão, no Fashion Rio)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Oi Fashion Rocks


Imagine o que é reunir em uma mesma noite, num mesmo lugar, os maiores nomes da música do pop mundial e estilistas que comandam algumas das grifes mais desejadas do mundo. Este é o Oi Fashion Rocks, celebração do melhor da moda e da música num só espetáculo.
Realizada pela primeira vez em um país da América Latina, a versão brasileira acontece nos dias 23 e 24 de outubro, respectivamente, no Copacabana Palace e no Jockey Club do Rio de Janeiro. Após participar de uma concorrência envolvendo as cidades de Dubai, Xangai e Mumbai, o Rio de Janeiro foi escolhido para sediar esta primeira edição, fora do eixo Europa-EUA, de um evento de escopo mundial que, mesmo antes de sua estreia, já atrai os olhares internacionais e nacionais. Em uma arena especialmente montada para o evento, com 10.200 m² e capacidade para 5000 pessoas, uma profusão de ritmos e estilos ecoarão em uma única noite, em cerca de duas horas de espetáculo. No palco, que ganhou formato inspirado no Pão de Açúcar, estarão as divas Mariah Carey e Grace Jones; a nova queridinha das pistas de dança, Estelle, que ganhou o Grammy 2009 com o hit "American Boy"; o rapper Puff Daddy (ou Diddy); a badalada Ciara, Top 10 entre os hits de sucesso, com a música "Love sex Magic" (ao lado de Justin Timberlak), a atitude do rock brasileiro na voz marcante de Lulu Santos; bem como o pop de Wanessa, que fará dobradinha com o rapper JaRule; e todo o suingue e energia contagiante de Daniela Mercury. Além de todo este line up, mais uma atração musical ainda será oficializada pela organização do evento em breve.
Fazendo dobradinha com os músicos, estilistas levam ao palco um mix do melhor de suas coleções. Designers dos principais centros de moda de Milão, Paris e Nova York mostrarão seus trabalhos do mundo de alta costura no Brasil. Looks das coleções atuais de Marc Jacobs; da Versace; de Riccardo Tischi, o italiano da Givenchy; e ainda do mineiro Francisco Costa, que comanda a linha feminina da Calvin Klein Collection marcarão presença por aqui. Ao lado desta turma de peso juntam-se os consagrados estilistas brasileiros Lino Villaventura, André Lima, Lenny e Alexandre Herchcovitch.
O primeiro Fashion Rocks aconteceu em 2003 na Inglaterra. Com mais de cinco edições realizadas mundo afora, o Fashion Rocks é um sucesso nos Estados Unidos e Europa e já levou a estes locais nomes como Alicia Keys, Lilie Allen, Whitney Houston e Chanel (Londres, em 2007); Bon Jovi, Blondie, Vivienne Westwood e Burberry (Mônaco, em 2005).
Acima, modelo da Lenny, que participa do evento.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Brasília Fashion Festival


Impressiona demais: Brasília, com muito menos tradição de moda do que Belo Horizonte, consegue realizar dois grandes eventos - o Capital Fashion Week e o Brasília Fashion Festival, o último comandado por minha amiga, a jornalista Paula Santana. Ela emplaca mais uma edição do BFF entre 31 de outubro e 2 de novembro, no Royal Tulip, com custo de R$ 1,5 milhão. O realizador (leia-se principal patrocinador) é a Secretaria do Trabalho (GDF) com apoio do Ministério do Turismo. Os demais são apoiadores com cotas menores e parceiros.
Entre as novidades, a que tem relação com os mineitos é a participação da marca Filhotes, de Ronaldo Fraga. Esse será o primeiro desfile exclusivamente infantil da linha. Até então apenas alguns looks foram mesclados à linha-mãe do estilista na SPFW.
Mais de 200 rosas confeccionadas por uma artesã brasiliense com material de saco de cimento devem estar na apresentação, que terá ainda o próprio estilista no casting. A marca infantil, por sinal, tem tido cada vez mais importância no faturamento de Ronaldo.
No line-up nacional, além de Isabela Capeto e da Filhotes, há Martha Medeiros, Neon, Walter Rodrigues e a Auslander, que participa pela primeira vez do BFF - ela desfila no Fashion Rio há pouco tempo, mas tem feito sucesso entre os fashionistas. André Lima foi convidado e está para confirmar a participação.
De seis a oito marcas do Grupo Brasília de Moda também desfilarão.

Na foto, Agenor Neto e Gustavo Pena, da Setec, gestores do BFF e a diretora Paula Santana

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Joias em globais


Não há dúvidas de quem lança moda no Brasil é a novela das 8h - que começa às 9 da noite, na rede Globo. Ter peças vinculadas à personagens ainda é uma grande jogada de marketing usada até por marcas poderosas, com poder de fogo para anunciar nas principais revistas especializadas do país.
Não é diferente com a Carla Amorim, símbolo de status para suas clientes vips, que emplaca alguns modelitos na trama Viver a Vida. Nela, Lilian Cabral que, ao que parece passou por um lifting facial para encarnar uma mulher elegante e rica, mas cheia de conflitos, tem, como marca registrada de Tereza, uma gargantilha e o pingente Espírito Santo Ônix.
Outra personagem que exibe as peças da designer de joias é Betina, papel de Letícia Spiller, ricaça que desfila com a pulseira Aldeia em ouro amarelo. Já a protagonista, Taís Araújo no papel de Helena, fez uma aparição com o anel Trança da coleção Etnia. Confiram nas fotos.



terça-feira, 13 de outubro de 2009

Apoeninha chega ao mercado


Li no site Finíssimo, de Brasília, e retransmito aqui a novidade: amanhã, quarta-feira, Kátia Ferreira, responsável pela Apoena, lança a coleção infanto-juvenil da Apoeninha, que chega com as mesmas caracerísticas da marca-mãe: belos bordados artesanais. Serão 27 looks em rosa, amarelo, verde e verde-limão, mostrados em desfile beneficente.

Bolsa da Dilma


A jornalista Anna Ramalho escreveu na sua coluna no Jornal do Brasil o seguinte texto, que está circulando na internet: “A ministra Dilma Rousseff, em foto publicada anteontem n’ O Globo, deve ter se esquecido de esconder a bolsa – tamanha foi a bronca no assessor do Geddel. Trata-se de uma Kelly, grife Hermès, criada em homenagem à princesa Grace, e objeto de consumo das milionárias mundo afora.
Detalhe: a bolsa não custa menos de 4.700 euros – cerca de R$ 14 mil. Portanto… Quem ainda teme a revolucionária dos anos 70 pode ficar tranquilo. Não se usa uma Kelly impunemente.”
Para comprar a bolsinha que ela usa, o trabalhador brasileiro tem que trabalhar dois anos, sem comer, sem morar, investindo tudo na bolsinha da ministra boazinha do PAC, numa farsa de quem quer parecer popular. Mas que na verdade, depois de guerrilheira, o que ela virou foi uma aproveitadora do dinheiro público para uso de luxos 'burgueses'."

Tudo bem, Anna Ramalho: a bolsa Kelly é realmente cara, luxo para poucos. Mas daí a dizer que a ministra Dilma não pode, com o salário que tem, adquirir honestamente um produto como esse, é patrulhamento demais. E escrever que, para isso, está se aproveitando do dinheiro público, chega a ser maldade.
Os tempos mudaram: os revolucionários brasileiros, os guerrilheiros que assaltaram bancos para sustentar a luta armada e combater a ditadura, serviram aos ideais dos anos 70. Já pensou se Gabeira, até hoje, usasse tanguinha de crochê na praia? O embate político atual, bom ou ruim, não quero entrar no mérito, se processa no território das ideias.
De mais a mais, um texto como esse atesta um enorme preconceito contra o mercado de luxo que, como ensina o mestre do assunto, Carlos Ferreirinha, tem seu maior potencial na classe média aspiracional. Até parece que a ministra presidenciável, alvo da mídia como é, estava preocupada em esconder a bolsinha...

sábado, 10 de outubro de 2009

Criança fashion




Nina Bocchese é uma menina linda, filha de Ana Magalhães, mineira que anda pelo Rio de Janeiro fazendo o estilo da Maria Bonita Extra. E é ela que posa para a grife Maria Bonitinha, que completa o ciclo das marcas da empresa carioca Aníbal Dez: Maria Bonita para mulheres mais intelectualizadas; a Extra, para as mais jovens e antenadas; e a última para garotas cheias de bossa, como Nina, através de quem homenageio todas as crianças, na semana dedicada a elas.
A coleção verão 2010 da Maria Bonitinha teve como ponto de partida o filme O Mágico de Oz, vem com estilo contemporâneo permeado por estampas exclusivas, xadrez neon, corações e laços, ícones de Dorothy, a personagem principal. E as cores são as do arco-íris, que remetem ao universo lúdico do clássico do cinema mundial.

terça-feira, 31 de março de 2009

Que plataformas!




Vejam as plataformas propostas por Dolce & Gabanna para o verão 2010. Para deixar qualquer Imelda Marcos nas alturas!
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Sonegação e preconceito

Tenho brigado comigo para passar batido no caso Eliana Tranchesi. Mas não consegui. Se por um lado, vejo o lado marginal da transação, todo o esquema traçado para viabilizar o contrabando, a corrupção gritante, por outro vem a pergunta que não quer calar. Mas como? 94 anos e meio de cadeia? Ainda tem este meio, de quebra, para completar.
Tenho lido jornais, revistas, sites e blogs, entrevistas com as mais expressivas autoridades em termos de direito e percebo a mesma perplexidade. 94 anos e meio, sendo que a pena máxima no Brasil é de 30. O que se esconde por detrás dessa pena gigante? Não significaria ela também um forte preconceito contra a área de moda?
A imagem que sempre tive de Eliana foi a de uma mulher aristocrata sim, pela sua própria estirpe, mas dinâmica, trabalhadeira. Uma mulher que herdou um negócio caseiro e soube levá-lo à frente, com sensibilidade fashion e tino comercial. E continuo achando que seu grande mal foi a e-nor-me visibilidade que ganhou ao se transferir da casa da Vila Nova Conceição para o trilhardário endereço atual.
Sempre tenho a impressão que o brasileiro é avesso ao sucesso do outro. Tamanha visibilidade na inauguração da Vila Daslu gerou polêmica, sentimentos diversos, emoções contraditórias. Quando a TV aberta entra na casa de pessoas que ganham salário mínimo, ou nem isso, e mostra produtos com preços absurdos, é natural que algumas dela se indignem. A desigualdade é gritante. O desnível social abissal.
Porém, essas pessoas se esquecem que tamanho poderio movimenta o setor, a economia, a divulgação do país no exterior. Gera empregos em diversas áreas, atrai turismo, paga impostos que, por sua vez, geram bem-estar social (ou deveriam gerar).
Ôpa! Foi aí que a vaca foi para o brejo. Foi aí que os Tranchesi erraram feio.
Em um momento como esse, os mil empregos gerados pela maison, a creche que ela mantém para os filhos dos seus funcionários e todas as outras benesses caem por chão. Ninguém se lembra disso. Fica somente o ato marginal e palavras como contrabando, sonegação, crime.
Vamos ver como o caso evolui. Espero sinceramente que Eliana Tranchesi pague pelos seus abusos. Mas com justiça e imparcialidade.

domingo, 29 de março de 2009

Moda em Beirute


Calcula-se que o número de semanas de moda no mundo chegue a 800. Não duvido. Hoje em dia, em cada ponto do globo, a cada segundo, há um desfile. Até na Ucrânia, antigo reduto da União Soviética, e na China comunista... Agora, quem faz a sua é Beirute, no Líbano. Repare bem no rico modelito para a primavera-verão 2010 criado pelo estilista Akl Fakin. Capturei na Agência Folha, para ilustrar esta nota.

Minas Trend, de novo!


Gente, já vem aí a quarta edição do Minas Trend Preview, entre 28 de abril e 2 de maio, lançando moda para a primavera-verão 2010 e homenageando o ano da França no Brasil. Serão 170 expositores de roupas, sapatos, bolsas, bijuterias e jóias ocupando 8 mil metros quadrados, o que significa, segundo fontes da promoção, um acréscimo de 30%.
O formato é aquele mesmo: desfiles didáticos, palestras e salão de negócios nas tendas montadas à beira da Lagoa dos Ingleses, em Alphaville. Para participar dessa temporada de pré-lançamentos, cada marca deve levar no mínimo 15 peças.
Até aí, tudo bem. O que tenho percebido, no entanto, é que o setor está muito confuso com esta história de pré-lançamentos. O fabricante corre atrás da matéria-prima que precisa, mas o fornecedor ainda não tem como ofertá-la. Como ele faz uma coleção sem os materiais necessários?
Nesta antecipação violenta, o pobre do lojista também sofre: tem que fazer das tripas coração para vender depressa, antes que seja obrigado a liquidar.
Só para se ter uma ideia, até a semana passada, tinha lojista em Beagá que ainda estava colocando o inverno nas vitrines. Daqui há um mês já vai precisar de comprar o verão. Haja capital de giro, haja fôlego. Mas dizem que está dando certo assim. A gente só fica imaginando a que sacrifício!
Foto acima: marca Artsy, que estreou na MTP de novembro

sábado, 28 de março de 2009

Retomada com Skazi



Resolvi retomar este blog depois de assistir à palestra O novo conceito-Bijoux-Jóias que Eloysa Simão, promotora do Fashion Rio e organizadora da Minas Trend Preview, ministrou na última quarta-feira, na Fiemg.
Além de traçar um panorama do setor e destacar o trabalho de Tom Binns, o designer americano que vem se destacando na criação de acessórios enormes e maravilhosos, a palestrante falou sobre a importância dos blogs na atualidade. Ao contrário de alguns promotores de eventos que se negam a cadastrar blogs para a cobertura dos seus eventos, a palestante frisou que prestigia esses instrumentos como uma alternativa contemporânea e importante de discutir o mundo fashion.
Sem se prender a nenhuma critério oficial ou oficioso, os blogueiros externam livremente suas opiniões a respeito de tudo, na maioria das vezes de uma forma divertida e criativa.
Então, mãos à obra! Primeiramente para destacar a beleza dos catálogos das marcas mineiras, que têm se primado pelo profissionalismo e qualidade. Vejo com muita satisfação como essa área evoluiu. Mesmo quando optam por um caráter essencialmente comercial, as marcas optam por contratar profissionais entendidos do riscado, que vão criar imagens condizentes com os produtos e o perfil dos seus clientes.
Caso por exemplo de Rodrigo Polack, um cara pelo qual tenho profunda admiração, apesar de ter um único contato com ele em uma entrevista para o Estado de Minas. Rodrigo é jovem, antenado, tem um olho mágico para captar o que as marcas têm de melhor e produzir imagens instigantes e encantadoras, que falam do seu talento.
Caso do catálogo para a marca Skazi. Vale a pena ver o que ele fez nesta coleção, cuja palavra chave é a coordenação. As peças são fáceis de coordenar, as golas imponentes e as estampas psicodélicas se juntam ao xadrez. Muito roxo, azul, grafite, verde, marrom e p&b em tafetá, algodão, jérsei e seda pura. O shape é soltinho, com volume.